"Uma vez dei uma boleia a um pacóvio que, quando chegou ao seu destino, foi ter com o guarda da Brigada de Trânsito e chamou-o à atenção para o selo da inspecção do meu carro que estava caducado.
Lembrei-me desta relevância devido à crise de credibilidade que se instalou no País por um convidado mal-criado ter resolvido trair a confiança de quem o convidou." (in A barbearia do senhor Luís)
"(...) também digo que é preciso ter um estômago à prova de vómitos para, sendo jornalista convidado a bordo do avião do Governo, aproveitar a oportunidade para denunciar as fraquezas íntimas dos governantes" (Miguel Sousa Tavares, in Expresso, de 17 de Maio de 2008).
"Eu, se fosse o primeiro-ministro, da próxima vez dizia-lhes: "Agora vão em voo comercial e paguem os vossos bilhetes"" (idem, ibidem).
Estes extractos chamaram-me a atenção para uma nota que acompanhava as notícias do "Público" sobre a viagem do primeiro-ministro à Venezuela, nota onde se dizia: " O PÚBLICO viajou num avião fretado pelo gabinete do primeiro-ministro", o que, em jornalês, significa que os jornalistas do "Público" viajaram à borla e com direito a regresso (concretizado).
Este simples facto (o regresso em viagem à borla) revela que afinal o "mau feitio" do Eng. Sócrates é uma fábula e a fama de ser um "animal feroz" não passa de um mito!
Ao aceitar que os jornalistas regressassem no avião fretado o primeiro-ministro mostra que, afinal, é um "coração mole". Se o caso fosse comigo, os jornalistas vinham mas era a pé. Olaré!
Post Scriptum
Retrato-me: Bem vistas coisas, talvez o Eng. Sócrates nem seja, afinal, tão "coração mole" quanto isso e eu talvez não obrigasse os jornalistas a vir a pé. Talvez pudessem vir a nado, pois o caminho sempre era mais curto!
(O comentário sofreu uma emenda depois de publicado)
2 comentários:
Muito bem observado. Pergunto-me é o que motiva esse grupo, a Sonae, agora contra o governo?
Se por um lado acho mal, por outro, fico mais descansado. É que talvez sirva de prova de que o governo ainda tem princípios que não estão à venda...
"...Talvez pudessem vir a nado, pois o caminho sempre era mais curto!"
Ah, meu Amigo. Cautela com essa insconsciente vontade de alimentar os tubarões!
Augusto Miguel
Enviar um comentário