Um estudo levado a efeito pela Universidade Católica e pela consultora Boston Consulting Group, a pedido da ANA, conclui que os preços médios cobrados por passageiros no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, poderão mais do que duplicar caso a infra-estrutura passe a ter um modelo de gestão independente.
Tratando-se de um estudo elaborado por duas entidades independentes e muito consideradas, é natural que o referido estudo venha a merecer alto crédito por parte das entidades governamentais.
Assim sendo, Rui Rio, presidente da Câmara do Porto e os presidentes de quatro associações empresariais do Norte, que defendem a gestão privada e autónoma do Aeroporto Sá Carneiro, bem podem esperar sentados por uma resposta positiva por parte do primeiro-ministro. Isto digo e espero eu, é claro!
(A imagem do Aeroporto Sá Carneiro foi copiada aqui)
3 comentários:
Bem, eu conheço também um estudo da mesma universidade católica que diz o contrário. Mas se o aeroporto do Porto é assim tão mau, porque raio é necessário a divulgação parcial de estudos que ninguém conhece na totalidade? E já agora, porque não aproveita o estado para se livrar dum mono se existe quem esteja disposto a pagar 1 milhão de euros para aceder á sua gestão?
De conversa centralista estamos nós fartos. O medo é mesmo o de enfrentar a livre concorrencia por quem está habituado a viver à custa do controlo do mercado com a rede do estado por baixo.
correcção: mil milhões de euros + um fee anual pela gestão do ASC.
Bom, se de facto a concorrência é livre, as entidades aspirantes a gerir o aeroporto poderiam pagar parte da sua construção. Enquanto o aeroporto foi velho e desajustado ninguém o quis. Ademais, o referido aeroporto é geido, de forma exemplar, por uma empresa pública, por sinal das mais rentáveis do país. Privados às cavalitas do Estado há muitos, e reconhecidamente parasitários, desde o Maio de 26.
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