Lendo os comentários que se vão tecendo a propósito de novos incidentes com armas de fogo ocorridos na última madrugada na Quinta do Mocho, no concelho de Loures de que resultaram a morte de um jovem de 20 anos e ferimentos em cinco outras pessoas, fica-se com a ideia que estes problemas se resolvem com ferro e fogo, ou então com um polícia a cada esquina. Está bem de ver que nem aquele método é eficaz, nem esta solução é possível. Recordo, a propósito, que ainda há dias, com a morte do assaltante do BES, vários comentadores admitiram que tal ocorrência podia servir de dissuasor para futuros assaltantes e foi o que se viu: os assaltos a bancos, se não aumentaram, também não diminuíram.
O reforço policial, mais e melhor educação e a melhoria das condições de vida das populações poderão contribuir para a diminuição da violência, mas não devemos ter muitas ilusões a este respeito: violência sempre a teremos ou não fosse verdade que homo hominis lupus est. Esta máxima tanto é válida ao nível da actividade económica, onde foi primeiramente referenciada, como em qualquer outro plano das relações humanas.
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