Todos os que pagam pontualmente os seus impostos, às vezes com língua de palmo, não podem deixar de apoiar todas as medidas que venham a ser tomadas visando acabar ou diminuir a fraude fiscal.
Admite-se que a colecta a arrecadar pela via anunciada não venha a atingir grande montante. Todavia, sempre terá o mérito de contribuir para chamar à pedra os chico-espertos que por aí pululam.
Pena é que as Finanças não tenham ainda posto todos os seus recursos informáticos na detecção das divergências entre os rendimentos declarados pelos contribuintes e os seus sinais exteriores de riqueza, como se pode ler no PUBLICO, na sua edição impressa de hoje. Face ao que se vê, por esse país fora, parece seguro que a colecta arrecadada através desta operação seria bem mais rendosa.
1 comentário:
Repito o que já disse noutros blogs:
Hoje é impossível uma política feita com base num pressuposto de que um cônjuge tem o dever de sustentar outro. O fim do casamento está à vista, e com ele o fim das obrigações que passam para o Estado. Com os rendimentos de inserção e mínimos, mais vale não estar casado. O Estado perde de uma forma ou outra.
Enviar um comentário