Para o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas (e cela va sans dire, para o responsável pela escolha, Passos Coelho) a opção pela figura de Fernando Nobre para encabeçar a lista do PSD às próximas legislativas, por Lisboa (e para presidir à Assembleia da República!) foi uma "escolha acertada", não obstante a acesa controvérsia que tal escolha suscitou entre a militância do partido, controvérsia que mais se agravou depois da entrevista dada ao "Expresso" por Fernando Nobre, onde este deixou claro que, na hipótese de não ser "nomeado" (sic) para o cargo de presidente da Assembleia da República, renunciaria de imediato ao mandato de deputado.
O mesmo Miguel Relvas considerou que, depois da lamentável e penosa entrevista dada por Fernando Nobre à RTP, "ficou tudo esclarecido".
Ora, parece que não é bem assim.
Depois de várias outras personalidades do partido, coube agora a vez de António Capucho dizer de sua justiça sobre a escolha de Fernando Nobre e sobre a sua própria recusa em candidatar-se às próximas eleições. Tudo muito bem explicadinho, em carta agora vinda a público.
Vale a pena lê-la: aqui.
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