Começa agora a saber-se quanto vai custar ao país o negócio de titularização de receitas fiscais no valor de 11,44 mil milhões de euros cedidas pelo Estado ao Citigroup contra a entrega de 1,76 mil milhões de euros celebrado pela então ministra das Finanças do Governo Barroso - Portas, Manuela Ferreira Leite: em Fevereiro deste ano a conta já ia em 300 milhões de euros a que há que somar mais 554,9 milhões correspondentes ao valor das dívidas fiscais incluídas na titularização e que se revelaram incobráveis.
Mas as surpresas deste negócio (tão transparente que o negócio foi celebrado por ajuste directo, apesar de conselhos em contrário, e a então ministra, embora com atraso, limitou-se a enviar ao Parlamento os contratos escritos em inglês e com valores em branco) não se ficam por aqui. Imagine-se só que a taxa de juro implícita na operação atingiu os 17,5% !
O Citigroup, graças a Ferreira Leite, descobriu a "árvore das patacas" num negócio congeminado, à partida, como ruinoso para o Estado português e que é um verdadeiro exemplo de verdade, rigor e transparência!
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