Passos Coelho e o seu (des)governo conseguiram mais uma proeza difícil de igualar e impossível de ultrapassar.
Num relatório divulgado hoje pelo Fórum Económico Mundial, Portugal desce duas posições no ranking de competitividade, em relação ao ano passado, ocupando agora o 51.º lugar, tendo sido ultrapassado no ranking, por países tão desenvolvidos como o Cazaquistão ou as Ilhas Maurícias.
E, ironia das ironias, isto acontece, depois de, em nome da competitividade se terem: reduzido os direitos laborais; baixado os salários; facilitado os despedimentos; aumentado o número de horas e de dias de trabalho, (seja pela via da redução do número de feriados, seja pela diminuição do número de dias de férias); e dificultado a contratação colectiva.
Este resultado prova que não é pela via que este (des)governo tem seguido que se consegue aumentar a competitividade e que não é pela degradação das condições dadas aos trabalhadores que se alcança aquele objectivo, conclusão que se torna tão mais evidente quando é certo que o relatório sublinha que a economia portuguesa continua a ter mau desempenho no que respeita à "eficiência do mercado laboral".
Não é, no entanto, de esperar que Passos Coelho mude de rumo. O sujeito é suficientemente teimoso para persistir na política que tem vindo a conduzir o país para um beco sem saída e, como tolo fundamentalista que é, é também incapaz de ver que o caminho que tem vindo a seguir é errado.
O fulano garantiu que Portugal tinha que empobrecer e não se pode negar que, nesse particular, continua a somar sucessos e mais sucessos. Este é só mais um.
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