O Palácio de Belém assemelha-se, cada vez mais, a uma sucursal de S. Bento e Cavaco, que raramente se vê em público, deixou de ter voz própria para se limitar a dar eco às palavras de Passos Coelho. A noção que se tem é que Cavaco se anulou de vez e hoje não passa de um lacaio às ordens do primeiro-ministro.
Pudemos, aliás, confirmar a asserção ainda recentemente quando Cavaco surgiu a comentar o caso Passos Coelho/Tecnoforma. Sobre o assunto Cavaco limitou-se a dizer, em resumo: "a informação que me foi dada é que ele [Passos Coelho] respondeu a todas as questões que lhe foram colocadas e deu todos os esclarecimentos", informação que, sabe-o a generalidade da população, pode ser tudo menos verdadeira.
De facto, nem Passos Coelho respondeu a todas as questões, nem os esclarecimento que prestou foram cabais. Muito longe disso. Para não ir mais longe e não alongar desnecessariamente este comentário, continua o povo sem se saber, por exemplo, qual o montante que Passos Coelho recebeu por via das supostas e alegadas "despesas de representação".
Cavaco que, subentende-se das suas palavras, está na posse de todos os esclarecimentos, não quererá esclarecer o povoléu, sobre tão relevante matéria?
Por isso, pergunta-se: afinal, Aníbal Cavaco Silva, estamos a falar de tostões, ou de milhões?
1 comentário:
Cavaco já não tem crédito em lugar nenhum e deixou de ter voz própria. A voz metálica parece de um robô.
Enviar um comentário