segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Calem-se, seus palermas!

Com o pretexto de que a actual situação é, inquestionavelmente, geradora de incerteza e de instabilidade, situação que Cavaco, invocando os "sacrossantos" mercados, considerava inadmissível  até aqui há uns tempos, andam por aí uns quantos, entre os quais me incluo, a reclamar, porque Cavaco inexplicavelmente, não há maneira de nomear e empossar um governo que exerça em plenitude as funções que a Constituição lhe confere. 
A esses tais, que vêm na deslocação de Cavaco à Madeira o propósito de prolongar a situação indefinidamente, com a intenção (provável) de manter o governo demitido em gestão até ao final do actual mandato presidencial, Cavaco, responde que não é nada disso, invocando o seu próprio exemplo "Eu estive, como primeiro-ministro, cinco meses em gestão", como quem diz: calem-se, seus palermas!, expressão de que o sapientíssimo Cavaco, profissional de economia de outras artes y manhas,  só não lança mão, porque "noblesse oblige".
Convencidos, seus palermas?
Eu "adoro" este tipo!

1 comentário:

Majo disse...

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Penso que, com esta afirmação, Cavaco já deu
a resposta ao país, sobre o que pretende fazer,
facto que não me surpreende, pois sempre foi a
solução que esperei de tal criatura.
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