Diz-nos o "Público on line" que a campanha ultimamente levada a cabo por Passos Coelho, iniciada com o vídeo colocado no Facebook com a mensagem de Páscoa e depois transmitida, usque ad nauseam, pela SIC, e logo prosseguida com a aparição em força (dele e da família) nas chamadas revistas cor-de-rosa constitui uma jogada de marketing político montada pelos seus estrategas de campanha, tendo como alvo a classe média, em cujo eleitorado, segundo as sondagens, Passos Coelho não colhe grande simpatia.
Não sei se este marketing, resulta ou não resulta, nem se é eficaz, ou não, nem isso me preocupa grandemente. O que sei e é motivo da preocupação é que este tipo de marketing trata os eleitores como atrasados mentais a quem se pretende "vender" um político, não pelas suas qualidades, enquanto tal, mas recorrendo apenas à exposição da intimidade pessoal e familiar do "produto", exposição de que resulta ficar a saber-se que Passos Coelho é “um homem apaixonado” [razão para lhe darmos os parabéns] que gostava de ter mais filhos; um homem com quatro cadelas “a ficar já velhotas” (...) que gosta de cinema, de romances, que canta e que é especialista a fazer farófias, papos de anjo e queijadas" (informação esta particularmente relevante se a ideia for montar uma pastelaria em São Bento).
De facto, é preocupante, para o próprio Passos Coelho, pois ele vai passar a ser visto como um político medíocre que, à falta doutros argumentos, recorre, para se promover, a uma campanha que prima pelo ridículo e que trata os eleitores a quem se dirige como gente sem cabeça.
Preocupante ainda, porque, quanto a mim, esta constatação é mais que suficiente, se outras razões não houvesse, para não votar nele.
Preocupante ainda, porque, quanto a mim, esta constatação é mais que suficiente, se outras razões não houvesse, para não votar nele.
4 comentários:
Verdade...
:))
Apoiado! (o comentario não o candidato lolo)
eu acho uma maravilha estas campanhas nos jornais de PPC e Soares
que me parecem mui POUCO concertadas entre si, e sobretudo com CSilva... r+
Ontem aquelas mumias em Belem a falarem do que não fizeram, sob o alto patrocinio do BPN
fizeram-me deslizar na historia recente,
e perceber que ha muita, demasiada, promiscuidade entre estes almas penadas ontem ressuscitadas...
e a falar grosso,
como se nada dquilo que criticaram, tivesse a ver com eles,
mas só connosco, nobre povo...
porra dizia la marquise...
abraço
Alguns de nós, eleitores, valorizam um candidato pelos seus valores familiares. Vê algum mal nisso?
Rodrigo
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