Afinal, Fernando Nobre (acabo de ouvi-lo na RTP) já não garante que venha a renunciar ao mandato de deputado, caso não venha a ser "nomeado" (sic) presidente da Assembleia da República. Decidirá, no momento próprio, tendo em conta o superior interesse do país, pois, resumindo, o "nobre" candidato só tem uma preocupação: "servir Portugal".
Armar em "salvador da pátria", foi só mais um dos vários dislates que proferiu ao longo da entrevista, onde no entanto, o que mais sobressaiu foi a pirueta do candidato, pirueta que já era facilmente antecipável depois de Passos Coelho ter afirmado hoje no Conselho Nacional do PSD que estava à espera que Nobre viesse a esclarecer esta noite, em entrevista à RTP1, “alguns pontos” sobre a entrevista que deu ao “Expresso”, na qual afirmou que renunciará ao cargo de deputado caso não seja eleito Presidente da Assembleia da República.
Não surgiu qualquer esclarecimento relevante. Sobrou a pirueta, pelo que se pode dizer que, no caso, a emenda saiu pior que o soneto. Para quem acompanhou a entrevista, ficou claro que Nobre não passa dum megalómano e dum indivíduo politicamente inepto. Nesse sentido, não é ousado afirmar que Fernando Nobre é, tal como Passos Coelho, "um homem invulgar". Não admira, pois, que os dois se entendam.
Paz à sua candidatura!
2 comentários:
...e sem mais,
eu também subscrevo.
Um abraço, Francisco.
Pois é, Francisco, há por aí uma coligação de "homens invulgares" a tentar vulgarizar o oportunismo.
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