Há uma freguesia com a designação de Crato e Mártires, mas a expressão também serve para caracterizar a situação do ministério da Educação onde temos um ministro (o Crato) e milhares de Mártires, os professores, para já não falar nos alunos que, no final, são eles quem vai pagar as favas da desorientação do Crato, ou, melhor dizendo, da orientação do ministro.
Orientação que passa por cortar nas verbas destinadas à Escola Pública para reforçar as verbas atribuídas ao Ensino Particular e que acaba de se traduzir nesta espantosa medida: Professores em falta nas escolas vão ter contratos ao mês.
Já agora, porque não ao dia, ou à hora, que ainda ficava mais barato?
É com medidas destas que Crato quer ter um "ensino de qualidade" ?
E que dizem a isto o Nogueira e a Fenprof ? Nada ou quase nada. O "quase nada" é só para disfarçar as cedências em toda a linha.
Perante a atitude do Nogueira e da Fenprof é caso para lhes perguntar: foi isto o que andaram a pedir durante as duas últimas legislaturas?
Se não foi, pelo menos, parece.
Se não foi, pelo menos, parece.
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