Está em curso uma "revolução silenciosa". Quem o garante é Carlos Moedas (secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro) que, como se sabe, goza de grande credibilidade desde o tempo em que afiançava que os mercados retomariam a confiança na economia portuguesa, logo que o PSD regressasse ao poder. Infelizmente, a profecia do ingénuo Moedas não se realizou, pois o Estado tem vindo a financiar-se a juros cada vez mais altos, como ainda hoje se viu, ao aceitar pagar mais de 5%, pela primeira vez, desde o início do programa de assistência financeira, numa emissão de dívida a curto prazo.
"As pessoas não se estão a aperceber", acrescenta Moedas. Bom, acho eu, estranho seria que as pessoas se apercebessem duma "revolução silenciosa". Aliás, a crer na sua afirmação de que falava na qualidade de militante social-democrata e não como membro do Governo, não parece abusivo concluir que a "revolução" é tão "silenciosa" que nem o próprio Governo ainda deu por dela.
"As pessoas não se estão a aperceber", acrescenta Moedas. Bom, acho eu, estranho seria que as pessoas se apercebessem duma "revolução silenciosa". Aliás, a crer na sua afirmação de que falava na qualidade de militante social-democrata e não como membro do Governo, não parece abusivo concluir que a "revolução" é tão "silenciosa" que nem o próprio Governo ainda deu por dela.
Traduzida por miúdos, a "revolução" de Moedas resume-se à feitura duma nova lei da concorrência e à reforma da lei das insolvências que irá dar "confiança a um empresário, porque se a sua empresa correr mal faz outra".
Boa dica. Haja quem aproveite!
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