quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Não às obrigações europeias

Passos Coelho, contra a opinião de muito boa gente,  por essa Europa fora, incluindo Durão Barroso (que não sei bem se cabe no conceito de boa gente) continua a manifestar-se contra a emissão de obrigações europeias como forma de ultrapassar a crise das dívidas soberanas. Tem sido essa a sua atitude, desde que foi ao beija-mão da senhora Merkel. Não sei se a opção se baseia na preocupação de se apresentar como um "bom aluno" ou se, mais simplesmente, é pura subserviência.
Seja uma coisa, ou seja outra, há de servir-lhe de muito, se a situação grega se degradar até ao ponto de a Grécia se declarar em bancarrota, situação que os analistas consideram cada vez mais provável.
Se se chegar a esse ponto, Portugal não se livra das consequências, como é mais que evidente. Em tal hipótese, muito apreciaria que Passos Coelho explicasse ao país, onde é que ele e o país se agarram para não irmos todos na enxurrada.

1 comentário:

Otília Gradim disse...

Francisco,

ele volta a mudar de ideias quando receber ordens da Alemanha.

Saudações