Contada por Daniel Oliveira. Vale bem a pena ler para, além do mais, se ficar a saber como é que se põe de pé e se mantém a funcionar um grupo privado, no sector do ensino, à custa do Estado, logo do contribuinte, e com claro prejuízo do ensino público. Exemplar sem dúvida e, como digo, em título, uma antevisão do que pode vir a ser Educação em Portugal, se este governo chegar a concretizar a anunciada "refundação".
Para abrir o apetite, aqui fica um pequeno extracto:
"Mas entre os políticos recrutados pela GPS estão as duas principais figuras desta história: José Manuel Canavarro, secretário de Estado da Administração Educativa de Santana Lopes, e José Almeida, diretor Regional de Educação de Lisboa do mesmo governo. Foram eles que, em 2005, assinaram o despacho que licenciava a construção de quatro escolas do grupo GPS com contratos de associação para receberem alunos do Estado com financiamento público. Ainda não tinham instalações e já tinham garantido o financiamento público dos contratos de associação. Ou seja, havia contratos de associação com escolas que ainda não tinham existência legal. Um despacho assinado por um governo de gestão, a cinco dias das eleições que ditariam o fim político de Santana Lopes. Depois de saírem dos cargos públicos foram trabalhar, como consultores, para a GPS."
2 comentários:
Este Macedo do Dinheiro Vivo não faz parte da "secção laranja" do DN, que detém aquele suplmento económico. Agora tambem trabalha com o Marcelino. O DN deve estar a cortar nos estagiários, tal como a Impresa do nr.1 do Psd.
O título do artigo, trouxe-me à memória a Doris Day, que nos idos da década de 1950, além de actriz de cinema e cantora, era considerada a "Noiva da América", tal era a sua popularidade.
Um abraço.
Já tinha lido no Arrastão e fiquei apreensivo...
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