Depois de o ministro Gaspar ter revisto para o dobro a previsão relativa à queda da economia portuguesa no corrente ano (decréscimo de 2% em vez de 1%) e de ter anunciado ser necessário mais um um ano para conseguir corrigir o défice das contas públicas, veio a Comissão Europeia anunciar, por sua vez, novas previsões sobre a evolução da economia portuguesa, antevendo uma queda de 1,9% e sobre o desemprego em Portugal que, pelas suas contas, deverá atingir, este ano, os 17,5%.
Temo bem que as perspectivas para que apontam estas previsões, não sendo as melhores, padeçam, ainda assim, dum injustificado optimismo, tendo em conta as anteriores previsões sucessivamente revistas para pior.
Embora as previsões levem a antever que a situação de desastre em que o país já vive se vai agravar, para o primeiro-ministro Coelho tout va bien. Lá ao longe, em Viena, veio reafirmar que "Estamos na direcção correcta, não existe necessidade de alterar a trajectória".
Se a intenção é conduzir o país para o abismo, Coelho é capaz de ter razão. Se não é, então não restam dúvidas de que o líder da Comissão Liquidatária que (des)governa o país é cego.
1 comentário:
Os portugueses que ontem o convidaram para beber uma cerveja e acabaram a tomar chá, devem-lhe ter posto alguma coisa na bebida...
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