sexta-feira, 3 de julho de 2009

A obsessão da Drª Manuela

Que Manuela Ferreira Leite vive obcecada com o endividamento do país, já era claro, desde que são conhecidas as suas afirmações: "pára tudo" e "não há dinheiro para nada". Se algumas dúvidas subsistiam, foram todas elas removidas com a entrevista dada à SIC, conduzida, há dias, pela Ana Lourenço, onde a senhora passou o tempo todo a tropeçar na malfadada palavra "endividamento".
Eu que sou insuspeito de simpatia pela senhora, neste caso, até a compreendo. Quem, como ela, enquanto ministra das finanças, conseguiu desbaratar, à conta do Estado, 11.185.000.000,00 € (onze mil cento e oitenta e cinco de milhões de euros!) em apenas dois negócios (venda à PT por 365.000.000,00€ da rede fixa avaliada em 2.300.000.000,00€ e cedência ao Citigroup de 11.000.000.000,00€ de créditos fiscais por apenas 1.75o.000.000,00€) é natural que viva perturbada e tenha pesadelos.
Não obstante a minha muita compreensão pela sua obsessão, certo é que esta é uma doença, que, como qualquer outra merece e deve ser tratada. Até, porque, neste caso, a doença pode vir a tornar-se um gravíssimo problema nacional. Que, por isso mesmo, há que evitar a todo o custo !
Não garanto que, no caso dela, o tratamento resulte, mas, tentar, sempre é melhor que nada e mal não faz.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não se preocupe!

A senhora já está escaramentada e vai ver que se for eleita Primeira Ministra vai fazer as coisas tão direitinhas que nem vai topar que se trata de uma mulher à frente do Governo.
Vai adorar ver a (o) PM de mão dada em Belém com o professor passeando pelos jardins da presidência e comentando as maravilhas da governação.
PM: Presidente, gostou daquela minha saída que ninguém topou?
Presidente: Qual? Não me diga que ...
PM e Presidente:(rindo à gargalhada).

De facto, a experiência é muito importante, especialmente porque se aprende com os erros.
Ninguém muda, só que aprende a fazer as coisas sem ser notado.

Francisco Clamote disse...

Não é por ser mulher que me preocupo. Diria mesmo, muito pelo contrário: o ser mulher até poderia servir de recomendação. É só por ser quem é. E, pelo que vejo, os erros do passado não lhe serviram de emenda. Também muito pelo contrário. Aliás, como costuma dizer-se "burro velho (salvo seja)já não aprende caminho".Se o ditado não é bem este, anda por lá perto.