Os 16 arguidos no caso Apito Dourado foram hoje absolvidos de todos os crimes . Por falta de provas.
Lembrando que os arguidos eram acusados pelo Ministério Público de mais de 500 crimes (500!) e não pondo em causa a justiça do veredicto, restam, em alternativa, duas opções, em escolha livre: ou os juízes portugueses são muito exigentes em matéria de prova, ou os representantes do Ministério Público não sabem o que andam a fazer. Porque este não é caso único.
Uma certeza tenho: a Justiça portuguesa não merece crédito e envergonha o país. À atenção do senhor Palma (João) e do senhor Martins (António).
5 comentários:
Um comentário: não é apenas a justiça portuguesa que tem tomado estas decisões nestes casos. Veja-se o famoso processo para tirar o FC Porto da Champions League, no TAS- Tribunal Arbitral do Desporto. E, em Portugal, não é só um tribunal- desta vez foi um de Lisboa. Ou os tipos são mesmo inocentes; ou este método Zé Morgado, de investigar através da comunicação social e de julgar através dos génios que são os ratos fedorentos, foi chão que já deu uvas; ou os juízes têm vergonha que só lhes apareçam os casos de um lado e nunca os do outro, também públicos¬órios, e preferem absolver.
Eu penso que foi por falta de tempo. Despacharam-se tanto que não conseguiram descobrir que houve subornos e outros crimes mas foram junto das pessoas erradas...
Quando teremos um governo capaz de enfrentar esta tragédia nacional?
Tantos anos de conivência com isto por falta de coragem.
Caro Francisco,
E,se por mera cogitação exploratória a coisa não for assim?
Se de facto todos souberem muito bem o que andam a fazer?
Por outras palavras: Suponhamos que os representantes do MP investigam de uma certa maneira que conduz às decisões mais delirantes dos juizes? Ou que estes sabem que a sua larga amplitude interprettativa, face à prova apresentada, até permite, como já todos vimos, os juizes declararem nem precisar de fazer o julgamento ?
Cumps.
Ponto 1: as escutas foram aceites pelo juiz
Ponto 2 : eu, como muitos outros, ouvimos as escutas e parece que não há dúvidas, aquilo é uma troupe de se lhe tirar o chapéu
Conclusão: esta malta está toda maluca ou andam a fumar qualquer coisa estragada...
Vá lá, digam como reformariam a justiça se fossem legisladores constitucionais e ordinários.
Ou aproveitam agora, nesta legislatura, para mudar ou vão estar, depois, mais de uma eternidade sem nada poder fazer a pretexto da Constituição.
O mal neste país é quem ninguém responde por nada e, quando aparece um caso daqueles de fazer furor e está metido nele um desgraçado, mais desgraçado fica porque lhe dão com toda a prevenção geral em cima e paga por todos, mas logo a malta se esquece desse tal efeito.
Portanto isto é assim:
Ou não há lei e a conduta não é punida.
Ou HÁ LEI mas é tão complicada e RETORCIDA que ninguém se entende com a sua aplicação ou sentido, ou e ainda então neste caso, os senhores juízes que apostam e se esforçam em demonstrar que eles, embora não detendo o poder legislativo, é que sabem "buscar o sentido da lei" e toca de inovar sob aquela capa.
Depois de mostrarem que "são bons" com´o caraças, também nada lhes sucede.
A exibição gratuita mereceria uma pena a preceito!
O MP que antigamente ainda podia passar para outro patamar, agora enquistou e continua em roda livre.
Aquilo continua um ninho de vespas, lembrem-se que eles não queriam lá o Conselheiro Pinto Monteiro e isto diz tudo!
(Mais um argumento para alterar a Constituição)
Acresce e aqui vai um aviso: NÃO ESTÃO VEXAS, PORÉM, AUTORIZADOS A DISPARAR CONTRA OS TRIBUNAIS PORQUE ELES NÂO CONDENARAM por causa do futebol e outros crimes quejandos.
E isto, senhores (as) justiceiros (as), porque estamos perante os tais crimes que são de muito difícil prova e com um bocado de sebo todos ficam escorregadios e passam as malhas.
Para apertarem as malhas, será melhor criarem tribunais especiais tipo "boa hora" e por aí "ficaria" o problema resolvido.Cuidado, pois.
Ah! e não se esqueçam que os tribunais estão enferrujados, os processos não andam e a justiça é toda má, a boa (se fosse a horas) e a má (que poderia ser boa anos antes).
E lembrem-se: isto também é uma questão de mentalidade e falta de um aguilhão...e se bem que ums "morgadios" nem são coisa de rejeitar pois que, sempre lembram a esses cães danados e gente sem vergonha que podem ser incomodados, coisa que não é despicienda e tem um efeito de prevenção geral considerável. Acho até que, só por isso, já valeu a pena, na falta de melhor.
Aguardo esperançada que se devotem ao essencial.
Cumprimentos a todos (as)
Justina Ferreira
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