Digno de espanto é o facto de Fidel Castro, ex-presidente cubano, só agora, muitas décadas depois de ter tomado o poder em Cuba, ter reconhecido, em entrevista dada ao jornalista norte-americano Jeffrey Goldberg, correspondente da revista “The Atlantic", que o modelo económico do seu país "já não funciona nem para nós”, conclusão a que qualquer visitante que desembarque em Cuba chega em poucos dias.
Ainda assim, é de saudar a lucidez de que Fidel agora deu provas. Pena é que o momento de lucidez não lhe tenha servido para reconhecer que Cuba está também muito longe de servir como modelo em matéria de liberdades e de respeito pelos direitos humanos. É que até não era difícil chegar a tal conclusão. Para além de muitos outros, o caso dos presos políticos recambiados para Espanha aí está para lhe permitir tirar a ilação. Cito-o, porque, tratando-se de um caso recente é mesmo o aconselhável para quem já tem memória fraca, como será o caso dele, segundo suponho, atendendo à idade.
Ainda assim, é de saudar a lucidez de que Fidel agora deu provas. Pena é que o momento de lucidez não lhe tenha servido para reconhecer que Cuba está também muito longe de servir como modelo em matéria de liberdades e de respeito pelos direitos humanos. É que até não era difícil chegar a tal conclusão. Para além de muitos outros, o caso dos presos políticos recambiados para Espanha aí está para lhe permitir tirar a ilação. Cito-o, porque, tratando-se de um caso recente é mesmo o aconselhável para quem já tem memória fraca, como será o caso dele, segundo suponho, atendendo à idade.
1 comentário:
Bem dizia o outro que a história apenas se revive uma vez:
Da primeira como tragédia, da segunda, como farsa!
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