Carrilho (é dele que falo) é, por exemplo, um bom marketeer. Para vender a "banha da cobra" (leia-se: o livro agora editado) um homem (com as suas qualidades) lança mão do que for preciso. Mesmo que a sua demissão de embaixador junto da UNESCO tenha sido acordada, numa conversa, em Abril, como garante o ministro dos Negócios Estrangeiros e ele não desmente, deixar cair mais uma "acusação" é como sopa no mel para promover o produto (cujos méritos, todavia, não discuto, porque não li o livro).
O "acusado" agora é José Sócrates. E, amanhã, é Zeus ?
Mas mais: o homem é também um "patriota". Pois não é que ele se recusa a desmentir o ministro só "porque isso não traria prestígio para Portugal" ? Donde: se ele não se ensaia nada para "acusar" o primeiro-ministro é, por certo, com a melhor e a mais patriótica das intenções. Só pode!
(reeditada)
Mas mais: o homem é também um "patriota". Pois não é que ele se recusa a desmentir o ministro só "porque isso não traria prestígio para Portugal" ? Donde: se ele não se ensaia nada para "acusar" o primeiro-ministro é, por certo, com a melhor e a mais patriótica das intenções. Só pode!
(reeditada)
4 comentários:
...e é pena !
Um homem que foi um belíssimo ministro da Cultura, talvez o único que verdadeiramente tivemos neste país, deixar-se enredar, já com o Guterres foi assim, numa teia de atitudes incompreensíveis e, já nesse caso também, quando as dificuldades do governo socialista eram mais patentes.
E se tivesse necessidade disto ainda era como o outro, mas não. Carrilho mantem a sua cátedra de professor universitário.
É a todos os títulos lamentável.
Claro que a CS só para bater no Sócrates aproveita hoje a figura que ontem vilipendiou(Carrilho).
Atitudes que ele próprio também devia medir e prever.
Um abraço.
Velhaco e bailarino, i. é, sempre às cambalhotas na política! A mim nunca me enganou. Não entendi como foi parar ao Governo, quando daquela primeira equipa da Cultura, o único que fez campanha com Guterres foi o Rui Nery. Que o Carrilho tratou de maneira vil.
Este Teles nunca mais tem conserto. Irra, que socretino da gaita!
Ó Leonor, olhe que não tem razão. O Zé Teles limitou-se a emitir a sua opinião, com a qual muito boa gente concorda.
Sei que agora, por dá cá aquela palha, se chama "socretino" a qualquer pessoa que não seja contra o Governo. Essas pessoas fazem-no uso da sua liberdade, é certo, mas também correm o risco de serem injustas. O Zé Teles, a quem já vi tomar posição contra decisões do Governo, não merece esse qualificativo. Digo-lho eu. Se quiser desabafar e chamar "socretino" a alguém, dirija-se antes a mim. Saudações.
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