sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A invariável resposta

Confesso que não percebo a insistência dos jornalistas em fazer perguntas desagradáveis a Cavaco Silva. É que, quando a pergunta não lhe convém, até eu já conheço a invariável resposta que, com mais ou menos molho, é sempre a mesma: Não vou comentar o assunto, é uma matéria que está neste momento na concertação social, subirá depois ao Parlamento e só mais tarde chegará ao Presidente da República para efeitos de promulgação”. 
Cavaco só se pronuncia sobre assuntos desagradáveis se lhe chegarem às mãos, para efeitos de promulgação, porque, em tal caso, tem mesmo de se pronunciar. Não pode fugir. 
Não me digam que ainda não sabiam. Ó gente, basta atentar no seu silêncio sobre o escândalo nas contas públicas da Madeira. Já alguém o ouviu dizer uma palavra de censura dirigida ao "companheiro" Alberto João? 
Não ouviu, nem ouvirá.

1 comentário:

S. Bagonha disse...

Não ouvirá, Francisco, porque o nosso "Américo Tomás" tem cú, e quem o tem, tem medo. E ele tem medo que o "caceteiro" da Madeira, se atacado por ele, possa pôr a boca no trombone e, eventualmente, saltem cá para fora algumas tiradas referentes a financiamentos de campanhas eleitorais e outras coisas assim que para aí circulam (baixinho, muito baixinho) há já algum tempo.
Vale mais não tentar o diabo.