A traços largos, a situação dramática em que vive o país pode resumir-se deste modo: o desemprego real atingiu valores nunca vistos (da ordem dos 21, ou 22%, conforme os cálculos), números que eram impensáveis até à chegada da Comissão Liquidatária liderada por Coelho ao poder; e a economia portuguesa conhece o maior decréscimo desde os idos de Abril de 1974, ultrapassando a recessão verificada a já pouco ambiciosa previsão governamental, ao fixar-se em -3,2% .
Há que reconhecer que a equipa de aprendizes de feiticeiro que (des)governa o país, com a complacência de Cavaco, não ficou de braços cruzados e já decidiu tomar medidas para debelar tamanha crise. Como aliás, seria de esperar. A surpresa está na simplicidade das medidas, que se traduzem, muito simplesmente, em rever as previsões para a economia nacional. Revistas as previsões, problema resolvido.
Governar, não está, pelos vistos, ao seu alcance, como se pode deduzir do seu discurso. Presumo que possam ser excelentes a catar pulgas.
1 comentário:
Para citar o outro, eles precisavam era de ir «tomar» no dito!
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