«(...)Não tem merecido muita atenção o facto de Passos Coelho se recusar a enviar o cenário-base orçamental à Comissão Europeia, levando Portugal a ser o primeiro país do euro a violar esta regra. Independentemente da nossa opinião sobre esta regra (eu votei contra ela no Parlamento Europeu) não deixa de ser perturbante que um governo que a apoiou entusiasticamente queira deixar esta pedra no caminho de quem vier a seguir. O governo conhecia este calendário — todos sabíamos que assim seria quando Cavaco Silva decidiu manter as eleições para esta data — e dá assim motivos de suspeita a quem teme que haja surpresas desagradáveis nas contas do estado.»
(Rui Tavares; "Evitar a armadilha". Na íntegra: aqui)
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