quinta-feira, 23 de julho de 2009

Uma profissão de risco ?!

Depois dos administradores do BPN e do BCP, chegou a vez de João Rendeiro, ex-presidente do BPP, ser constituído como arguido.
Eis o que não era expectável ainda há uns meses: os banqueiros deixaram de ser intocáveis. Se bem que não haja ainda condenações e não se podendo mesmo antecipar o resultado dos julgamentos que possam vir a ter lugar, certo é que a constituição de vários banqueiros como arguidos é já um progresso, uma vez que se demonstra que a profissão de banqueiro deixou de ser sinónimo de imunidade. Ao invés, se considerarmos que, num universo tão limitado, são já perto de uma vintena os banqueiros constituídos como arguidos, até se poderia pensar que ser banqueiro passou a ser uma profissão de alto risco !

6 comentários:

Anónimo disse...

Só acredito " um bocadinho" na nossa justiça, quando um colarinho branco, com as devidas provas, que têm o condão de desaparecer, ser condenado! Ser arguido não significa NADA!. Até aqui tem sido só para o Zé Pagode se convencer.....e depois......esquece-se tudo. São todos muito poderosos.....
Como sabe ser arguido , é no fundo uma maneira da "vitima" se poder defender melhor! Aqui até fala a experiência!

Anónimo disse...

Em dia de verão, cheio de luz, evoco deslumbrada a poesia de CESÁRIO VERDE:

SE EU NÃO MORRESSE, NUNCA! E ETERNAMENTE BUSCASSE E CONSEGUISSE A PERFEIÇÃO DAS COUSAS!

Como seria?...

Beijos-Ginginha

mdsol disse...

Segundo diz o João Nabais a propósito do seu cliente Arlindo de Carvalho, hoje em dia é normal qualquer pessoa ser constutída arguida.

:))

anamar disse...

Há que "segurá-los"...
E agora vou até ao O Flamingo...
:))

Anónimo disse...

respondendo ao mdsol, pode crer que hoje em dia é normal ser-se constituída arguida! Perante qq. queixa a pessoa acusada é constituída arguida para se poder defender, para arranjar advogado, etc,etc...não tem qq. significado de culpa. Por estas e por outras é que para mim não tem qq. significado "real" ser-se constituído arguido, eu quero é êr a justiça aplicada.

Francisco Clamote disse...

Caro Anónimo:
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra !
Ser arguido não é ser culpado, mas daí a dizer-se que é normal, vai uma longa distância. Acho eu, pois suponho que é preciso haver indícios que podem ou não ser vir a ser confirmados.