Isto diz Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores, a propósito e na sequência da polémica entre Manuel Alegre e José Lello, sobre o financiamento da viagem daquele aos Açores para a apresentação do livro "Escrito no Mar - Livro dos Açores" .
Falou Carlos César e falou bem.
Só que há um problema: Manuel Alegre, ao que se diz, não comparece nas reuniões dos órgãos do PS, onde tem assento.
Ele lá saberá porquê, mas ao vê-lo tão entusiasmado à saída do comício-festa "Abril e Maio - Agora Aqui" (também dito das esquerdas) a declarar que se sentia "com a energia da festa", pois, " foi o renascer da esperança, da alegria, das canções cantadas em comum", talvez não seja despropositado sugerir ao PS que transforme as suas reuniões em comícios-festa, para poder contar com o contributo de Alegre, pois a festa é que é!
2 comentários:
Para além de tudo o resto o País está refém de uns grupelhos de camionistas e de proprietários de camions.
As principais cidades já estão em estado de sítio, os combustíveis já estão a faltar até nos Aeroportos, amanhã os produtores de leite vão ter de o deitar fora.
Os partidos da oposição estão de tocaia, à espera que o PS ceda a uma de duas hipóteses:
Ou entrega os pontos aos grevistas e rebenta o OGE, ou reprime os grevistas com a polícia e rebenta por si próprio!
Digamos que o País também está refém desta oposição com comportamento de hienas
MFerrer
http://homem-ao-mar.blogspot.com
Nesta crise dos transportes, quando muitos pediam até medidas contra o normal funcionamento da democracia e a intervenção sobre a Galp, ou a pura e simples renacionalização...
A estratégia conduzida pelo governo, a enorme paciência de que deu mostras, a racionalidade das suas propostas, e sobretudo, o facto de que não teve que recorrer a medidas extremas ou à repressão policial tão amplamente sonhada e pedida por muitos sectores, permitiu uma assinalável, uma enorme vitória que vai constituir um marco na governação com valores e com sensibilidade social.
Foi a vitória da democracia sobre a arruaça.
Tudo ao contrário do desejo dos que, repetidamente, sonharam com escorregadelas repressivas e ou soluções fáceis ao nível da desorçamentação das Contas Públicas e do abandono dos princípios de gestão da coisa pública.
Foi a salvaguarda dos esforços dos portugueses para manterem uma linha de rumo racional.
Finalmente foi gigantesco o contributo que estas actitudes deram para a definição de medidas sociais na Europa e, vejam lá, para o ganho do Sim na Irlanda: É que as imagens da repressão violenta quer em França, quer em Espanha, desgastam a confiança nesta Europa que todos os dias se constroi. Hoje, na Irlanda com o Tratado de Lisboa. Era bom que ganhasse o Sim e o Não fosse derrotado, lá como cá, por KO
Terminaram os sonhos dos que ansiavam ver o PS deitar fora os votos juntamente com cargas policiais!
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