Depois de Mugabe ter afirmado que a oposição nunca iria governar o país enquanto ele fosse vivo, e em face da violência e das perseguições novamente desencadeadas contra os seus opositores e, designadamente, contra o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), que já conta dezenas de mortos entre os seus militantes, a decisão ora tomada por Morgan Tsvangirai, líder do MDC, de se retirar da segunda volta das presidenciais agendada para o próximo dia 27, afirmando que não pode pedir aos eleitores que o apoiam que “arrisquem a sua vida” ao votarem no escrutínio, parece lógica e sensata e, de algum modo, era inevitável, pois, como já aqui se escreveu, no fundo, tratava-se de uma eleição inútil.
(A imagem foi retirada daqui)
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