A participação do Futebol Clube do Porto (FCP) na Champions League não é ainda uma certeza, pois tudo depende da decisão da Comissão de Controlo e Disciplina da UEFA que terá de apreciar, de novo, o processo.
Estamos assim perante uma meia vitória, quase uma nova derrota, o que é pouco para quem, como o FCP, está habituado às vitórias.
Estou longe de ser um simpatizante do FCP, muito longe disso. Tal não impede, no entanto, que me desagrade o afastamento do FCP da Champions League e por duas razões, a saber: 1) Com a sua participação, o futebol português só teria a beneficiar, já que se trata de um clube com maiores probabilidades de êxito do que os que o irão substituir - os resultados dos últimos anos estão aí para o confirmar; 2) Os motivos invocados para o afastamento, ainda que legais (admito, por ignorância) não são razoáveis, conclusão a que facilmente se chega se se ponderar que a participação na Champions League depende dos resultados da época desportiva anterior. Ora no caso concreto, os factos imputados ao FCP terão ocorrido na época de 2003/2004 (se não erro) e o direito de participar na próxima Champions League nasce dos resultados verificados na época de 2007/2008 e a estes não vejo ninguém a contestá-los.
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