sexta-feira, 27 de junho de 2008

O ridículo não mata




Depois da desistência de Morgan Tsvangirai, forçada pela violência do regime de Mugabe, a realização da segunda volta das eleições presidenciais no Zimbabwe não passa de uma farsa e de um acto inútil, quer no plano interno, quer no plano externo. Se o próprio Mugabe já tinha declarado que não sairá do poder enquanto for vivo, é óbvio que, no plano interno, nada mudará: Mugabe continuará, na sua insanidade, a destruir o seu próprio país e a arrastar para a miséria os seus concidadãos. E no plano externo também não terá qualquer reflexo positivo, pois a comunidade internacional, muito justamente, não vai reconhecer a legitimidade das eleições, pelo que nem a imagem do presidente do Zimbabwe nem a do país sairão beneficiadas.
Assim sendo, Mugabe vai, uma vez mais, desempenhar um papel ridículo, mas, pelos vistos, ele pode bem com isso. É que o ridículo não o mata, embora cause sofrimento a milhões.

(A imagem foi recolhida aqui)

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