A história ensina e o ditado confirma que "de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento". Os tempos, porém mudam e no caso da "decisão soberana" de Rajoy, que o PSOE apoiou (e bem) e de que já aqui falei, não se pode dizer que sirva para confirmar o ditado. Muito pelo contrário. De facto, a recusa corajosa de Rajoy em aceitar a austeridade excessiva decorrente da observância rigorosa dos ditames do pacto de estabilidade pode, na verdade, redundar em duplo benefício para Portugal: se, por um lado, a firmeza de Rajoy pode vir a ter a virtualidade de amenizar a rigidez da dupla Merkel - Sarkosy, donde colheríamos também algum proveito, por outro, a "decisão soberana", ao evitar que a economia espanhola enfrente uma recessão mais pronunciada, vai contribuir certamente para que o sector exportador nacional, que tem em Espanha o seu principal mercado, não encontre mais dificuldades logo do outro lado da fronteira.
3 comentários:
Em Espanha, concorde-se ou não com as políticas seguidas, a pessoa que está à frente tem experiência, nem que seja de vida e conhece o seu país. Aqui, estamos a ser governados por um bando de "miúdos" que nunca fez nada na vida a não ser "mandar bitaites" e do País nada conhecem...
Caro Francisco Clamote
Desculpe a "grosseirice".
Mas apetece dizer: que ainda há quem os tenha no sítio.
Abraço
Rodrigo
São realmente boas notícias, Francisco, mas hoje li duas notícias provenientes de França, que me deixam apreensivo.
1- Merkel e outros líderes europeus recusam receber Hollande
2- Marine Le Pen pode não conseguir recolher as assinaturas necessárias para se candidatar. A confirmar-se, será um grande trunfo para Sarkozy nas eleições de Abril
Abraço
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