É muita esperança junta, mas Cavaco, nesta matéria, bate Passos, claramente, aos pontos. De facto, Cavaco consegue mesmo ter “alguma esperança que os resultados no ano de 2012 sejam melhores do que as previsões avançadas”, quando estas já foram ultrapassadas pelos dados conhecidos referentes a janeiro.
Manter tanta esperança em carteira, nestas condições, não está ao alcance de qualquer um.
Perante isto, não se pode dizer que as coisas estão a correr a mal por haver falta de esperança nos corredores do poder. O que se passa é exactamente o contrário: o produto esperança que, como se sabe, é um produto escasso foi objecto de uma tal procura e açambarcamento por parte dos inquilinos dos palácios de S. Bento e de Belém que já não sobrou esperança para mais ninguém.
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