Tendo em conta toda a encenação feita por Alberto João Jardim, no seguimento da descoberta do "buraco" nas contas públicas da Região Autónoma da Madeira, o convite endereçado ao dito cujo para ser um dos mandatários da recandidatura de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD, só pode ser encarado como altamente surpreendente.
Soube-se hoje, no entanto, que há, pelo menos, mais dois mil milhões de razões para a surpresa ser maior ainda. Com efeito, sabe-se agora que a dívida global da região da Madeira que, segundo o antes anunciado pelos governos da Madeira e da República andaria pelos 6328 milhões de euros no final de Junho passado, vai ultrapassar a barreira dos 8000 milhões.
Mas tudo tem, afinal, a sua explicação e, neste caso, é o próprio Alberto João quem se prontificou a apresentá-la: “É uma altura de unidade partidária e foi por essa razão que eu aceitei ser o mandatário do líder nacional do partido”.
Perante isto e se nos recordarmos que Alberto João não vai ter que pagar, até ao final do seu actual mandato, nem um tostão do empréstimo concedido pelo governo presidido por Passos para cobrir as loucuras do líder da Madeira, será ainda preciso explicar como funciona uma pandilha?
1 comentário:
Pandilha não é aquele conto do Ali Babá e os 40 Ladrões, adaptado á escala nacional?
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