"(...)
Os reitores têm razão em suspender os contactos com o Governo. Têm mesmo várias e fortes razões. Cortes acima da média, numa área em que Portugal gasta uma percentagem do PIB inferior à média europeia e apresenta uma evolução notável. Alterações que não respeitam a autonomia e que podem condenar o sector. E em cima disto um Governo que não cumpre a sua palavra. Que negocia um acordo em Agosto e o rompe três meses depois. Este amadorismo e espírito errático não é a forma de lidar com uma área que é determinante para o crescimento futuro do país, em que o progresso exige compromisso e estabilidade. Um sector que aceita bem a ideia de colaborar no esforço nacional de consolidação orçamental, mas que não pode aceitar reduções, e reestruturações que o condenem. Não é assim que se constrói um futuro para Portugal."
(Manuel Caldeira Cabral; O que não fazer com as universidades. A ler na íntegra, aqui)
2 comentários:
Só não concordo que seja amadorismo. É mesmo incompetência misturada com vingança
Precisávamos de um Riccardo Muti que pusesse todos os portugueses a cantarem, sentidamente, a ária "Coro dos escravos hebreus" de Nabbuco...
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