terça-feira, 2 de dezembro de 2008

De regresso às aulas... de português

Segundo o PUBLICO.PT Mário Nogueira, à saída de uma reunião com o Provedor de Justiça teria dito: "Queria deixar claro que a plataforma dos professores está unida, que a plataforma sindical dos professores não tem dúvidas de que é preciso de que os professores façam uma das suas maiores greves de sempre".
A ser correcta a transcrição do discurso de Mário Nogueira (repito se for correcta) o dirigente da Fenprof deverá tratar de regressar à escola com brevidade. Não como professor, mas como aluno. Para aprender português.
O uso do "de", onde esta partícula não faz falta nenhuma, revela que terá frequentado a mesma escola do autor do "Penso de que" e, pelo estilo, até diria que sim.

8 comentários:

Anónimo disse...

Talvez o autor do artigo também precisasse de regressar às aulas de Português, para aprender a diferença entre a linguagem oral e a linguagem escrita. Trata-se, de facto, de um erro grave NA ESCRITA, mas, naturalmente, desculpável NA ORALIDADE, devido à pressão dos media, do momento...
Sou professor de Português, mas não dou explicações... mal tenho tempo para preparar as aulas depois de regressar, cansado, a casa.

Anónimo disse...

Não será mais caso para voltar a sentar o jornalista no banco da escola?
É que com as barbaridades que se têm escrito a propósito da luta dos professores, mais parece um problema de "escola" de jornalísmo do que de língua portuguêsa.
"Penso eu de que".

ARISTIDES DUARTE disse...

Eu bem digo que tudo é usado para atacar os professores.

ARISTIDES DUARTE disse...

Aqui estão os números dos professores sindicalizados:

143.000 professores em exercício
105.000 sindicalizados (número do ME)
Na plataforma a representatividade é a seguinte:

Fenprof: 60%
FNE: 30%
SPLIU: 5%
Restantes 8 sindicatos: 5%

Claro que os professores são das classes com maior índice de sindicalização. E isto dói a muitos, que gostavam de ver os professores como uma classe dócil.

mdsol disse...

Pois :))

Anónimo disse...

Não há cinco sem seis e aqui vai o sexto comentário. Mas é claro que o prof. mário vai ter de ir para a escola pois aquilo do "de" é gravíssimo e tem muita piada.Já viram que estamos a comentar banalidades e nada que interesse? Já viram como dos comentários se depreende que "o pessoal" perdeu a cabeça e está furioso e com medo que a manif não seja um recorde do guiness?
Pois é, mas sem avaliação tirem daí o cavalinho da chuva...
Auto quê? Mas isso, é obvio que não é necessário porque toda a gente já sabe que se não são todos bons são na sua maioria excelentes...

Anónimo disse...

Francisco,
não seja tão "purista" apenas por se tratar de um sindicalista e "eventualmente" por acontecer num momento discursivo.
Gostava que tivesse o mesmo cuidado quando se trata de "tiradas" efectuadas por membros do governo ou por alguns comentadores do PS!
Um abraço e boas (e mais saudáveis) análises.

ARISTIDES DUARTE disse...

Só para dizer que no concelho de Sabugal,onde as greves costumam ter pouca expressão, a adesão foi de 90%.
Portanto... escusam de inventar números e dizer que isto é só uma coisa inventada pelos sindicatos. Os professoresm, como já referi, têm estado a acumular uma série de desconsiderações por parte da tutela, até que "explodiram". E que fique bem claro: isto não tem só a ver com a avaliação.