Como bem lembra o Tiago Tibúrcio, Miguel Relvas, secretário-geral do PSD, enquanto decorria o Conselho Europeu, afirmou :“Tudo o que seja reforçar por parte do Governo que atingirá os objectivos de reduzir a dívida e de reduzir o défice é sempre positivo. "
Sabendo-se que as medidas apresentadas pelo Governo mereceram o aplauso de Bruxelas, como explicar que, logo após, o PSD, inflectindo a posição que tendo vindo assumir, se tenha mostrado a tal ponto intransigente que nem sequer se dispõe a discutir as novas medidas e menos ainda a vançar com propostas alternativas que possam ser aceites pelas autoridadess europeias para evitar a entrada do FMI, não desconhecendo as consequências funestas derivadas desse facto, facilmente antecipáveis pelo que se está a passar na Grécia e na Irlanda ?
Onde é que está a lógica da coisa? No receio de Passos Coelho de ser corrido da presidência do partido, ou mais provavelmente na incapacidade de resistir, por mais tempo, às pressões dos "famélicos" ansiosos por chegar ao pote?
Onde é que está a lógica da coisa? No receio de Passos Coelho de ser corrido da presidência do partido, ou mais provavelmente na incapacidade de resistir, por mais tempo, às pressões dos "famélicos" ansiosos por chegar ao pote?
Qualquer que seja a razão, Passos Coelho está a preterir o interesse nacional em nome de interesses próprios e/ou partidários, o que coloca o PSD numa posição débil e pouco confortável para enfrentar eleições antecipadas.
E tanto mais débil quanto é certo que José Sócrates será candidato nessas (por enquanto eventuais) eleições e vai a elas munido dum argumentário tão simples quanto imbatível. Dúvidas ? Dêm-se ao trabalho de ler o José Carlos Megre e tirem conclusões.
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