quinta-feira, 17 de março de 2011

Pelas ruas da amargura

“Que respeito se pode ter pelas magistraturas e pela justiça em geral quando há magistrados que desafiam, impunemente, a autoridade do próprio presidente deste Supremo Tribunal (...)?”;  “Que poderemos pensar dos juízes portugueses no seu conjunto quando um deles, através de actos de pura chicana na comunicação social, devolve o equipamento que lhe fora entregue para o exercício das suas funções?” (Marinho Pinto dixit)
Como se vê, pela citação, o bastonário da Ordem dos Advogados aproveitou a cerimónia de abertura do ano judicial  para criticar o vedetismo que "assola a magistratura judicial",  fazendo do superjuiz* Carlos Alexandre o bombo da festa. Com alguma razão, porque é  também por estas (a outras lá iremos, a seu tempo) que a justiça  anda pelas ruas da amargura.
(*Tratamento usual dado pelo Correio da Manhã ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, vá-se lá saber porquê. Será que o juiz em causa trepa pelas paredes como o Homem-Aranha, ou voa como o Super-Homem? Será?)

1 comentário:

MFerrer disse...

E a vergonha da gestão das notícias, melhor, da censura que os media fazem?
Onde se pode encontrar o video do discurso do Marinho Pinto?
Só se encontra o da resposta ofendida dos juizes...
Curiosidades desta democraciao-revisteira!