Não é pelo facto de a notícia dizer directamente respeito ao estado de Maryland que deixa de ser uma boa notícia. Pelo menos, para quem considera que o valor da vida, seja lá onde for, é inestimável.
E quanto a boas notícias, ficamo-nos por aqui, porque o que se prevê é que, dentro de poucas horas, iremos ter, pela boca do ainda primeiro-ministro, mais uma dose cavalar de más notícias.
De facto, embora as medidas pré-anunciadas sejam a repetição, pela enésima, vez da mesma receita, não deixam de ser más notícias.
E o facto de o grosso das medidas recair mais uma vez sobre os funcionários públicos, reformados e pensionistas, as notícias não vão ser de molde a que alguém fique com vontade de rir, porque a arbitrariedade e a injustiça das medidas vai provocar mais um golpe na confiança depositada na política deste governo, com consequências na retracção do consumo. O que terá, inevitavelmente, reflexos na actividade privada. Tem sido assim a cada nova fornada de austeridade e assim vai ser. As mesmas causas produzem os mesmos efeitos, por muito que jornalistas e pretensos economistas, a soldo do governo, digam o contrário.
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