"Não ajuda à democracia o que os senhores estão a fazer". Foram estes os termos utilizados por Assunção Esteves, reformada precoce e actual presidente de Assembleia da República (AR) para se dirigir a um grupo de reformados da Associação Apre! que, durante o plenário da AR, se limitaram a cantar o "Grândola Vila Morena" e a sair ordeiramente após o pedido de evacuação da galeria onde entoavam o canto.
Não discuto a legitimidade da presidente da AR para assegurar o funcionamento do plenário, mas os termos empregues por ela mostram que Assunção Esteves, para saber o que é a democracia, bem precisava de ouvir a canção que reza que "o povo é quem mais ordena", coisa que ela, pelos vistos, não sabe.
Mas não é só ela, feita sonsa, a não saber. A barata tonta que nos (des)governa e o mosca-morta que faz ofício de corpo presente lá para os lados de Belém, também não sabem, apesar de estarem fartos (diria mesmo: fartíssimos) de ouvir a mesma canção. O que me leva a crer que, para aprenderem, já não basta a canção. O cantar, julgo, tem que ser outro. Qual? Cabe ao povo decidir, se não quiser continuar a viver nesta "apagada e vil tristeza".
Mas não é só ela, feita sonsa, a não saber. A barata tonta que nos (des)governa e o mosca-morta que faz ofício de corpo presente lá para os lados de Belém, também não sabem, apesar de estarem fartos (diria mesmo: fartíssimos) de ouvir a mesma canção. O que me leva a crer que, para aprenderem, já não basta a canção. O cantar, julgo, tem que ser outro. Qual? Cabe ao povo decidir, se não quiser continuar a viver nesta "apagada e vil tristeza".
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