Em notícia publicada, on line, pelo DN, com o título "Procurador e juiz acusam Sócrates de manipular investigação com entrevistas" é afirmado que "O procurador do Ministério Público, Rosário Teixeira, (imagem ao lado) e o juiz de instrução criminal, Carlos Alexandre,(imagem infra) estarão convencidos que as entrevistas dadas por José Sócrates à comunicação social são uma forma de reproduzir o que foi dito em interrogatório judicial, logo, um exemplo claro de violação de segredo de Justiça." acrescentando-se, além do mais, que "Declarações como as que Sócrates enviou à TVI em resposta a seis perguntas, representarão, para os magistrados, um contraditório na comunicação social, criando um ambiente adverso à investigação e pondo em causa recolha e conservação da prova. Isto porque as entrevistas podem pôr em risco diligências em curso na investigação", diligências que, ao que o DN apurou, se destinam à recolha de "provas junto de editoras, empresas imobiliárias e agências de viagens".
Não garanto a veracidade da notícia, pois as afirmações são, não só ridículas, como não têm a menor base de sustentação, mas a ser verdadeira a imputação da sua autoria aos dois referidos magistrados, então teremos de concluir que os riscos invocados [de violação do segredo de justiça (a toda a hora violado com a cobertura e conivência dos dois responsáveis pelo processo) e de perturbação da investigação] só podem provir de duas mentes delirantes. De duas mentes delirantes ou de dois fulanos armados em justiceiros que, perante o esfumar dos pretensos indícios, começam a ter noção de que se meteram numa grande alhada.
3 comentários:
Ou de dois fulanos a quem foi "encomendado" o serviço por alguém, pessoa ou entidade, muito poderoso(a), e que têm de o "cumprir" até ao fim e conforme o encomendado. Só assim se pode compreender o cobrirem-se de ridículo e o acumular de ilegalidades que os tais dois fulanos têm cometido no "cumprimento e aplicação" da "justiça".
Não terá sido por acaso que a notícia saiu apenas no DN. Foi precisamente para levantar dúvidas sobre a sua veracidade o que, em minha opinião, reflecte bem a natureza deste processo e a equidade dos agentes da justiça.
Tenho andado em modo pausa ( de visitas) durante as festas. Retomo hoje a actividade, com votos de um Feliz 2015.
Tal estás tu, Carlos, tal estou eu: em modo pausa. No meu caso, não apenas no respeitante avisitas. A disposição para escrever também não é nada famosa.
Enviar um comentário