Em ano de eleições, Passos Coelho, o tal que afirmou que os portugueses andavam a viver acima das suas possibilidades, resolveu, para não se "lixar" nas eleições, dar licença para gastar. E à grande: Poupança das famílias cai para mínimos históricos.
Entrementes, com a "licença para gastar", lá se foi o único sucesso de que o governo Passos/Portas se podia, legitimamente, gabar: o excedente externo, verificado nos primeiros anos desta legislatura que, como sempre se afirmou, era nem mais. nem menos do que o resultado da política de austeridade "custe o que custar" que lançou centenas de milhares de portugueses na pobreza e pôs milhões de portugueses a pão e água.
Com a "licença para gastar" foi um ar que lhe deu. Ao excedente.
Ao invés, o défice externo está de volta. De facto: "Portugal registou um défice externo de várias centenas de milhões de euros no primeiro semestre do ano"
Não era Passos quem dizia "Que se lixem as eleições" ? Ou era o Coelho?
Certo, certo é que a afirmação não passava de mais uma balela de Passos Coelho.
Sem comentários:
Enviar um comentário