A dimensão da catástrofe provocada pelo terramoto de ontem no Chile, em números:
Pelo menos, 400 mortos, segundo os últimos dados;
Dois milhões de pessoas afectadas;
Um milhão e quinhentas mil casas danificadas, das quais quinhentas mil são consideradas inabitáveis;
Numerosas infra-estruturas afectadas, incluindo várias autoestradas e o aeroporto da capital, Santiago.
O sismo que atingiu a magnitude de 8,8 na escala de Richter, bem superior ao verificado no Haiti, em 22 de Janeiro último, (de magnitude 7) não foi, no entanto tão devastador quanto este, o que se terá ficado a dever, segundo os peritos, ao facto de ter o seu epicentro a grande profundidade e mais afastado da costa do que no caso do Haiti, mas também devido à qualidade da construção que é muito superior no Chile, em relação ao Haiti, estando o Chile muito melhor preparado para enfrentar fenómenos deste tipo e desta grandeza.
Em todo o caso, os números impressionam e o Chile, para além de chorar os mortos e tratar dos feridos, tem uma árdua tarefa de reconstrução pela frente, ainda que, como se espera, venha a contar com a solidariedade internacional.
2 comentários:
Pois é Francisco, é terrível.
No entanto por cá, onde os riscos são da mesma dimensão, para quando um estudo sério e com recomendações realizado pelas Universidades e Institutos Superiores?
Para quando a publicação dos mapas do risco sísmico e quais as medidas que a população deve tomar preventivamente?
Para quando a inclusão no recente "crime urbanístico" das normas sobre o incumprimento de normas construtivas, ehin?
Não considerando,claro, o papel das missinhas do tipo das realizadas na Madeira...
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