A súbita atenção dada pela comunicação social ao indívíduo a que dediquei este post, este e mais este, promovido a "herói" pelo "Público", na edição de ontem, ouvido por diversos órgãos de comunicação social (SIC incluída) e, de imediato, arvorado em colaborador do jornal i, mostram à evidência que, para ter voz na comunicação dita social, é indispensável que do respectivo currículo conste o ataque contra o Governo e o PS, a deslealdade para com os companheiros e a delação.
Em bom rigor, este caso não nos traz nada de novo, sabendo-se que que farsantes, como Mário Crespo, ou que vendedoras de telelixo, como Manuela Moura Guedes, são hoje "estrelas" da comunicação social. Longe vão, pois, os tempos em que a deslealdade e a delação eram considerados actos infamantes. Hoje, pelos vistos, fazem parte do "cursus honorum".
O mundo, de facto, é "composto de mudança". Mas, neste caso, está longe de ser para melhor. Acho eu.
4 comentários:
Meu caro
Hoje, cronista ou jornalista que queira fazer pela vida, faz um seguro para a mesma (um seguro de vida).
E garanto: o seguro mais barato, com amplas garantias, sem exclusões, é a postura escrita ou falada contra o PM, o PS...
Porque se uma entidade patronal quiser despachar misérias como Crespos, Cabritas e Guedes... alguém lhes recordará o passado dos visados na defesa da liberdade de expressão. E que, por isso, a entidade patronal está a fazer um frete ao PM, ao PS...
Completamente de acordo, Caro Moura Pinto.
Apoiado!!!!
Muito bem observado. E há muitos outros a treinar... Uma tristeza!
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