Paulo Rangel : "Nunca escondi a ligação ao CDS, apenas disse que não me recordava de me ter filiado".
Ele, de facto, não mente. Tem é uma fraca memória, para o que não lhe convém. Ou antes, bem selectiva, se nos recordamos que ele "aos 10 anos sabia a composição dos governos de cor" !
6 comentários:
A propósito disto, disto e disto!..regresso com um poema de Mário de Sá-Carneiro ÂNGULO.
Podia ter sido escrito hoje, de tal modo a mensagem é actual; mas,.. ontem como hoje é difícil passar da reflexão à acção..Enfim ,deixo poesia, sempre motivadora,se não para a acção pelo menos para o sonho.
Aonde irei neste sem-fim perdido,
Neste mar oco de certezas mortas?-
Fingidas, afinal, todas as portas
Que no dique julguei ter construído...
-Barcaças dos nossos ímpetos tigrados,
Que oceano vos dormiram de segredo?
Partiste-vos transportes encantados,
De embate, em alma ao roxo,a que rochedo?...
Detive-me na ponte, debruçado,
Mas a ponte era falsa- e derradeira.
Segui no cais. O cais era abaulado,
Cais fingido sem mar à sua beira...
-Por sobre o que eu não sou há grandes pontes
Que um outro, só metade quer passar
Em miragens de falsos horizontes-
Um outro que eu não posso acorrentar...
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Chegaram à baía os galeões
Com as sete princesas que morreram.
Regatqs de luar não se correram...
As bandeiras velaram-se, orações.
Beijo- Ginginha
BOM REGRESSO. BELO POEMA.
.."Cais fingido sem mar à sua beira..."
Todos fingimos pelo menos nas nossas misérias!
Quem as não tem?
Atrever-me-ia a dizer que todos os políticos e não
só, sofrem desse mal.Deve ser uma pandemia!
É bom ler as tuas escolhas aqui.Emprestas claridade a este, desde logo, interessante blog.
Ana
Só hoje apreciei o"teu"poema e concordo:É bem adequado à realidade, hoje, quiçá à realidade de todos os Tempos. Nunca aprendemos o suficiente!
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