Pedro Passos Coelho inaugura este "Sobe e desce" e a justo título, julgo eu. Ao aceitar corresponsabilizar-se com o Governo na decisão de criar um novo pacote de austeridade, implicando cortes na despesa e também aumento de impostos, em nome do superior interesse do país, revela-se um político sério, com sentido das responsabilidades e sentido de Estado, tanto mais que não contou, nem conta, com a concordância de alguns sectores do seu partido adeptos da política do quanto pior, melhor. Pela minha parte, aplaudo. Logo: seta para cima.
Pedro Passos Coelho, no entanto, não podia, logo a seguir a ter assumido o compromisso de se associar às decisões tomadas, vir pedir desculpas aos portugueses. De facto, quem toma uma decisão, por penosa que seja, por entender que é essa a sua obrigação, não tem que pedir desculpa. Fazê-lo, é, a meu ver, um sinal de fraqueza, ou, pelo menos, de inconsistência. Logo: seta para baixo.
2 comentários:
E mais se não diz por mais não ser necessário...
Um abraço, Francisco.
Não sejamos mt críticos.
Há uma diferença enorme neste começo de PPC em relação aos seus dois antecessores. A ele não deve ser nada fácil tomar certas posições. O PSD não mudou e hoje temos menos mexericos e menos fait-divers.
Por mim elogio-o e desejo que se não torne um igual.
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