quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"O Relvas não caiu do céu"

É  Rui Tavares quem no-lo recorda na sua coluna habitual no "Público" (edição impressa de hoje). E de facto nem o Relvas, nem o Passos Coelho, nem o Portas, nem o Gaspar, caíram do céu.
Já se sabia, mas convém lembrá-lo em especial a Louçã, que se andou a entreter com moções de censura, e a Jerónimo de Sousa que, pela mesma altura, disputava com Louçã a primazia no "bota abaixo" ao Governo PS, que, com a ajuda de ambos, foi mesmo derrubado.
Será que um e outro, uma vez recordados do papel desempenhado no advento do governo de direita, já fizeram o "me poenitet"? Não fizeram, nem é de supor que o venham a fazer tão cedo. Como sublinha o Rui Tavares, em relação ao PCP, este "é o partido que deu condolências aos norte-coreanos pela morte de Kim Jong-Il, apenas um homem que deixou três milhões de compatriotas morrerem à fome enquanto era o melhor cliente de marcas de vinhos e conhaque de luxo".
Enquanto a esquerda da esquerda (ou, reportando-me neste caso, a apenas uma parte dela) andar por tais caminhos, a esquerda não vai a lado nenhum.
Sobretudo agora que já todos sabemos para onde o governo de direita nos leva, não seria possível a toda a esquerda concertar-se e elaborar uma plataforma, por mínima que fosse, que tivesse a virtualidade de impedir a destruição do Estado social?
Meus senhores, acordem!

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostava que um dia o be e o pcp fossem obrigados a responder a uma simples pergunta.
O que é que o país e os trabalhadores (que tanto dizem defender) ganharam com a saída do governo do PS e a entrada da rapaziada do psd.
Mss, responder mesmo, não era mudar de conversa...