quarta-feira, 28 de abril de 2010

O país que se segue...

Depois da Grécia, Portugal. Depois de Portugal é a Espanha a ficar na mira das agências de notação financeira, com a Standard & Poor's a  baixar o rating de Espanha para AA-.
Enquanto a senhora Merkel continua a fazer de conta que o Euro não é para aqui chamado, nem está em causa, aceitam-se apostas sobre qual será  o país que se segue.

3 comentários:

Miguel Gomes Coelho disse...

Francisco,
interessa pouco quem segue, o que interessa é se a UE quer continuar a existir ou não. Tudo dependerá dessa atitude.
Caso contrário a casa comum tão desejada morre .

MFerrer disse...

Acabei de fazer um post sobre isto.
Acrescentar apenas que ou a UE põe a política a dirigir a União no seu conjunto e a dividir a capacidade produtiva e económica com verdadeirois princípios de justiça social ou acab em menos d eum ano!
E acaba mal!
Não admiraria que houvesse focos de guerra como no antigamente!
O que se devem estar a rir os israelitas e os turcos...

Anónimo disse...

O Reino Unido (UK) está na CE e não está no Euro, lembram-se?

Portanto o Euro pode acabar para Portugal e Grécia, e Irlanda e, Espanha e etc, mas a CE não passará da cepa torta ou seja não será mais do que uma zona de comércio livre.

A CE só acabará, se assim for, como projecto político e, se calhar, pelo andar da carruagem, será melhor fazer uma pausa.

Se o projecto no futuro tiver condições para continuar, certamente continuará, mas noutros termos e com outra sustentabilidade.

Assim, sem coesão, deixando que a banca especulativa entre no santuário e coma os cordeiros ou cabras como a Grécia com público gáudio e requintes pecaminosos, parece que nada há a salvar, digo eu, como o Francisco costuma dizer.

Também já estou farto das imposições burocráticas de Bruxelas e estou ansioso que o valor da moeda, se calhar de novo o saudoso "Escudo" com fruta a 100 escudos o kg ou até 50$00 que já era caro, talvez para muito boa gente seja o pretexto para voltar a sentirem-se portugueses com uma boa inflação a comer-lhes as poupanças.

Para já veremos como encararemos o touro de cornos afiados.
Alfredo Ribeiro