O Banco de Portugal (BdP) retirou a autorização para o exercício da actividade ao Banco Privado Português. Acautelados os interesses dos depositantes através do accionamento do fundo de Garantia de Depósitos e resolvido, finalmente, o caso dos clientes de produtos de retorno absoluto, com a criação do Fundo Especial de Investimento para estes clientes que a ele aderiram na sua grande maioria e concluindo pela “inviabilidade dos esforços de recapitalização e recuperação” do banco, não restava ao BdP outra solução que, diga-se, ainda assim tardou, dando ocasião a movimentações várias, incluindo algumas por parte de responsáveis pela derrocada.
Com o encerramento do banco, haverá certamente contas a prestar, mas é aos seus ex-administradores que cumpre dá-las e é aos accionistas que cumpre arcar com as consequências. Não aos contribuintes, que, pela conversa, era o que uns e outros pretendiam.
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