Nos "D" do slogan do novo líder do PSD inclui-se o de "Desgovernamentalizar", propondo-se nesse âmbito alterar a forma de nomeação do procurador-geral da República, das entidades reguladoras e dos gestores públicos, fazendo depender uma e outras da aprovação da Assembleia da República. Tendo em conta tudo o que se passou com a substituição do anterior provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, talvez não seja despropositado chamar a atenção para os obstáculos que uma tal forma de nomeação vai ter que ultrapassar, obstáculos aliás facilmente previsíveis, mesmo sem exemplos antecedentes, tendo em conta a forma de funcionamento da Assembleia que, pela natureza das coisas, está muito longe de ser o mais linear e expedito e logo o menos recomendável em matérias que exigem alguma celeridade na decisão.
Como diz o outro: quem vos avisa amigo é.
Como diz o outro: quem vos avisa amigo é.
2 comentários:
Se ninguém se entende, como mostram os exemplos citados e passados, extinga-se a democracia, que, pelos vistos, não funciona...
ou suspenda-se por uns tempos ! para ver no que isso dá, como diria a OUTRA!
Com a devida vénia, não me parece que seja essa a conclusão a tirar. Mais modestamente, o que sugiro é que não se transfiram para a AR, competências de natureza executiva que, por o serem, se enquadram melhor no âmbito da acção governativa.
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