Soube-se de fonte (mal) informada que, logo depois de José Sócrates ter anunciado o seu pedido de demissão do cargo de primeiro-ministro, reuniu-se em S.Bento o agora famoso Grupo dos 5 (PSD,CDS, BE, PCP e PEV). Ainda no rescaldo do voto em uníssono das 5 resoluções de rejeição (5!) do PEC, levados pelo entusiasmo do grande feito de terem derrubado o Governo PS, decidiram formalmente apresentar ao PR uma alternativa governativa, no quadro da actual composição parlamentar, tendo já começado a delinear a estrutura da futura equipa governativa.
A composição do Governo dos PECNOT (em português: PEQUENOTES), ainda não está completamente definida, mas é já possível avançar com os nomes de alguns responsáveis ministeriais. A saber:
Primeiro-ministro: o inexperiente Pedro Passos Coelho. (Apesar da sua inexperiência, reconhecida por todos, o PSD, como maior partido da (até agora) oposição não admitiu alternativa);
Vice-primeiro-ministro e ministro da Lavoura e do Mar: Paulo Portas. (Foi tida em conta a sua vasta experiência e os seus amplos conhecimentos em matéria de sobreiros e de submarinos);
Ministro de Estado e das Finanças: Francisco Louçã. (Quem mais poderia ser ? É verdade que ainda se falou em Manuela Ferreira Leite, mas ela própria se escusou, o que mostra que a senhora, embora "não dê uma para a caixa", não é parva de todo);
Ministro de Estado e do Trabalho: Jerónimo de Sousa. (Por razões mais que óbvias);
Ministro da Propaganda: Miguel Relvas. (Pela sua capacidade em difundir patranhas, sem se engasgar, qualidade que não está ao alcance de qualquer um)
Ministro das Obras Públicas e dos Transportes: Marco António (da Costa, acho eu). (Porque já andava, há que tempos, a bater-se ao cargo e, só por isso, tinha prioridade. Invocada, muito justamente, por parte do PSD)
Heloísa Apolónia tem um lugar de ministra assegurado, mas o ministério a atribuir ainda não está assente. O Grupo dos 5 ainda ficou de ver qual o ministério onde os decibéis da voz da futura ministra poderão causar menores estragos.
E quanto a novidades, por hoje, é tudo.
Resta desejar os maiores êxitos ao governo PECNOT que vem aí a trote. A bem da Nação, como é bom de ver.
Última hora:
O Grupo dos 5, que continua reunido, já tomou mais algumas decisões. Ei-las:
Aguiar-Branco, por indicação do seu partido (PSD) também vai ter um cargo ministerial. Tal como no caso de Heloísa Apolónia, ainda não está, no entanto, definido o lugar a ocupar. Tendo em conta que Aguiar-Branco é tido como um "polivalente" e uma vez que tem dado amplas provas de sofreguidão em chegar ao "pote" vai ficar com um qualquer ministério para o qual não seja possível encontrar titular. Caso não haja nenhum ministério sobrante na estrutura já pensada, acrescenta-se mais um. No problem, diz uma fonte (mal) informada;
O Ministério das Polícias foi atribuído ao CDS. Para o lugar de ministro foi aventado o nome do eurodeputado Nuno Melo que, todavia, está hesitante em aceitar e razões não lhe faltam, temos de convir. Por um lado, desgosta-o imenso o facto de Paulo Portas não ser primeiro-ministro. Por outro, custa-lhe deixar o "tacho" bem remunerado de eurodeputado, o que é compreensível: o rapaz está em princípio de vida. No caso de Nuno Melo acabar por recusar, a responsabilidade pelo novo Ministério das Polícias será entregue a um deputado do CDS eleito pelo círculo de Setúbal. A pressa com que me foi dada a notícia não me deu tempo para tomar conta do nome.
(Mantenham-se atentos. Se houver mais alguma novidade que chegue aqui à redacção, dá-la-emos. Nesta, ou noutra edição. Entretanto, durmam bem: José Sócrates apresentou a sua demissão ao silencioso inquilino de Belém, mas já temos quem dê conta do recado.)
Última hora:
O Grupo dos 5, que continua reunido, já tomou mais algumas decisões. Ei-las:
Aguiar-Branco, por indicação do seu partido (PSD) também vai ter um cargo ministerial. Tal como no caso de Heloísa Apolónia, ainda não está, no entanto, definido o lugar a ocupar. Tendo em conta que Aguiar-Branco é tido como um "polivalente" e uma vez que tem dado amplas provas de sofreguidão em chegar ao "pote" vai ficar com um qualquer ministério para o qual não seja possível encontrar titular. Caso não haja nenhum ministério sobrante na estrutura já pensada, acrescenta-se mais um. No problem, diz uma fonte (mal) informada;
O Ministério das Polícias foi atribuído ao CDS. Para o lugar de ministro foi aventado o nome do eurodeputado Nuno Melo que, todavia, está hesitante em aceitar e razões não lhe faltam, temos de convir. Por um lado, desgosta-o imenso o facto de Paulo Portas não ser primeiro-ministro. Por outro, custa-lhe deixar o "tacho" bem remunerado de eurodeputado, o que é compreensível: o rapaz está em princípio de vida. No caso de Nuno Melo acabar por recusar, a responsabilidade pelo novo Ministério das Polícias será entregue a um deputado do CDS eleito pelo círculo de Setúbal. A pressa com que me foi dada a notícia não me deu tempo para tomar conta do nome.
(Mantenham-se atentos. Se houver mais alguma novidade que chegue aqui à redacção, dá-la-emos. Nesta, ou noutra edição. Entretanto, durmam bem: José Sócrates apresentou a sua demissão ao silencioso inquilino de Belém, mas já temos quem dê conta do recado.)
2 comentários:
Partilho, coloquei no meu facebook. Seguro que a solução vai ser apurada nas próximas horas, com mais nomeações, e o alto patrocínio de Belém.
Obrigado, José. É bom ver-te, por cá. Abraço.
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