(...) Ora eu quero lá saber do que faz a mulher de César; é ao próprio César que devemos escrutinar. Os mesmos comentadores que repetem a frase sobre a mulher de César são os primeiros a baixar as armas para o marido dela. Aí, a regra parece ser: César não tem que ser sério, César não precisa de ser sério e, para mais, já toda a gente percebeu que César não é de todo sério. César só precisa de cara de pau e de uma história qualquer.
É o que se está neste momento a passar com Pedro Passos Coelho (...)".
(Rui Tavares ;" A mulher de César, morta e enterrada". No "Público" de hoje, edição impressa.)
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