quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Como se prova, uma vez mais, que Passos tem conseguido "acertar em cheio"


O ministro Crato e a ministra Teixeira da Cruz têm concentrado, ultimamente, as atenções pelo caos que instalaram nos sectores que lhes estão confiados, Educação e Justiça, respectivamente.
É verdade que um e outra são inteiramente merecedores da atenção que lhes tem sido dispensada, porque os desastres por que são responsáveis têm uma tal dimensão que não é fácil encontrar situação paralela ou que se lhe assemelhe. 
A incidência das luzes sobre aqueles dois ministros não foi, no entanto, isenta de consequências. Teve, pelo menos, o efeito de fazer cair no olvido uma outra autêntica nulidade ministerial, a que dá pelo nome de Rui Machete. Se calhar, já pouca gente se lembra da deterioração das relações com Angola, no seguimento de declarações de Machete, que  no mínimo, terão de se considerar infelizes e impróprias de um diplomata.
Rui Machete, porém, insiste em permanecer na ribalta. Desta vez, para alcançar tal objectivo, não esteve com meias medidas. À falta de boas razões, lembrou-se de revelar informações sensíveis de segurança.
Perante  a "performance" de Machete à frente do ministério dos Negócios Estrangeiros, que outra conclusão se pode tirar que não seja a de que também no caso de Machete, Passos Coelho "acertou em cheio"?
(Imagem daqui)

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